A gente viu várias manifestações em que
a sua figura se sobrepõe à do presidente, o senhor inclusive, nas pesquisas, é o único
que ombreia com ele em capacidade de vencer. O senhor é hoje o ministro indemissível
do governo Jair Bolsonaro? Veja, essa avaliação de eventual animosidade
entre o presidente e eu, na verdade, é uma avaliação que você que está fazendo. Eu, na verdade, tenho uma relação ótima
com o presidente, uma relação muito boa. E sobre esse episódio do livro, eu não li
o livro, saiu agora, é recente. Eu, parafraseando um famoso escritor, diria
que os boatos sobre a minha demissão foram um tanto quanto exagerados. Não foi bem assim. Houve sim um problema, muito relacionado àquela questão que mencionei há pouco, da fraude envolvendo uma investigação da
Polícia Federal, depois o fato foi devidamente equacionado. Mas nessa situação da paralisação das
investigações do COAF, não houve outra animosidade? O senhor não teve uma conversa dura com ele
no Palácio da Alvorada? Nós nunca tivemos situações assim, de que
um gritou com o outro, ou um saiu gritando como eu vi, não estou dizendo no livro, que
eu não li o livro, mas eu nunca… Vi em jornal falando isso, nunca aconteceu
isso, né? Então, o que existe muitas vezes é uma rede
de boatos, às vezes uma coisa vai aumentando e tal, mas a relação com o presidente sempre
absolutamente cordial.
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